BOA NOITE AMANTES POR LIVROS E FILMES,
Hoje é Sexta Feira 13, a última deste bendito ano! Para comemorarmos esta importante data falaremos do filme de terror do momento: Carrie, a Estranha. Baseada na obra do Mestre Stephen King, esta é 4ª adaptação para o Cinema. E vamos à crítica. (POSSUI SPOILERS). Assistam ao trailer legendado do filme no final do post.
Primeiramente, esta é de longe uma das melhores adaptações feitas para o cinema de uma obra do King. A primeira versão, de 1976, é do diretor Brian DePalma e conta no elenco com a Sissy Spacek e John Travolta. Mas o que importa agora é a nova versão.
Dirigido por Kimberly Peirce (mais conhecido pela direção do filme Meninos Não Choram, que deu o Oscar a Hilary Swank de melhor atriz - extremamente merecido), este filme mostra uma Carrie mais bonitinha do que as outras, porém, tão inocente quanto as que já passaram pelo papel. A mãe, que deu mais medo do que a própria Carrie, foi maravilhosamente interpretada por Julianne Moore. Também está no filme o mais novo queridinho das adolescentes (Eca!) Ansel Elgort, que interpretará o Gus, na adaptação cinematográfica do livro - muito bom por sinal - A Culpa é das Estrelas, do John Green.
Apresentado o elenco, vamos ao filme. Gostei da maneira como a Kimberly controlou o filme, levando a história de uma forma empolgante e séria (com exceção da cena dos garotos se aprontando para o baile, pois, aquilo ali deve ter causado, no mínimo, uma úlcera no Stephen King). As cenas dela, lembra muitos alguns takes de Meninos Não Choram (quem não assistiu recomendo!). De todo o caso, eu dei uma nota 9,0 à direção. O que salvou este ponto para mim foram as cenas de Carrie, botando em prática toda sua telecinesia, essas cenas mereciam mil de nota, pois, assustou, deu agonia, deu nojo, deu raiva, deu felicidade, ou seja, foi uma mistura de vários ingredientes de emoções.
Sobre Carrie, ops!, Chloë Grace Moretz só uma palavra: Perfeita. Para mim a atuação dela a coloca em um patamar de grande atriz adolescente (assistam ela como Hit Girl em Kick-Ass). Os contorcionismos durante as cenas do baile, são impressionantes e dá para sentir angústia e dor na atuação. O lado dramático também fica bem aflorado em cenas com a Mãe. Gostei do desenvolvimento da personagem no filme, pois, ela sabe o que tem e isso é o mais bacana, nos tirou de assistir um milhão de caras e bocas da atriz para perceber que tem poderes e sua adaptação a eles. As cenas em que ela pratica ficou bem legal, mantendo a inocência mas já pulando para um amadurecimento sobre sua doença hereditária (maldição). Nota 10.
Pra finalizar a crítica sobre os personagens, tenho que falar da Mãe da Carrie. P@#a M%$da, Julianne Moore ficou fantástica. Eu já sabia que ela é uma grande atriz, mas esta atuação deu medo. Você via uma mulher louca, religiosamente falando, e que tentava afastar o mal da filha a qualquer custo. Nota 10.
Sobre a produção no geral, só tenho elogios. Foi uma grande produção, o marketing me surpreendeu, pois, eu não esperava esse rebuliço todo para o filme. A escolha dos atores não poderia ter sido melhor, todos interpretaram seus papéis muito bem. O desenvolvimento da história ficou bacana, onde quase duas horas de filme, passam como se fosse dez minutos. Em um geral estou dando nota 9,5 ao filme porque mereceu. Dica: Aos que quiserem assistir, já deveriam ter ido e aos que não querem assistir, já deveriam ter ido. Curtam, Comentem e Compartilhem. Até mais, Amantes por Livros e Filmes.
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