terça-feira, 8 de julho de 2014

Resenha: Jogos Vorazes, da autora Suzanne Collins

OLÁ AMANTES POR LIVROS,


Iremos apresentar hoje as resenhas da Trilogia Jogos Vorazes. Eu disse que voltaríamos com a corda toda. Então segue abaixo a resenha de Jogos Vorazes. E que a sorte esteja sempre a seu favor!




FICHA TÉCNICA

Título: Jogos Vorazes
Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Páginas: 398
Nota: 5/5

SINOPSE

Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?




RESENHA

Katniss Everdeen é uma adolescente que vive no Distrito 12, acostumada desde pequena a caçar, desenvolveu habilidades que ajudou a sustentar sua família depois da morte do pai nas minas de carvão. Após uma guerra intensa, a Capital dividiu o país Panem em 12 Distritos. Cada Distrito é responsável pelo fornecimento de materiais essenciais a vida dos habitantes da capital. Como punição, foram criados os Jogos Vorazes, onde cada distrito deverá enviar um jovem e uma jovem para lutarem na arena até que apenas um entre eles restasse. No dia da colheita, a irmã de Katniss foi a escolhida, mas passa salvá-la, Katniss se oferece como voluntária. Do outro lado Peeta Melark é escolhido do lado masculino. No fim, o vencedor ganha fama e fortuna, além de melhorar a vida da família e do distrito. Mas até que ponto Katniss está disposta a ir?!

Com uma escrita fantástica e empolgante, Suzanne Collins consegue criar um mundo não tão diferente do nosso, controlado pelos poderosos, onde a grande maioria não passa de um peão nas mãos dos grandes. A distopia criada em Panem, demonstra bastante nossa própria sociedade midiática, onde preferimos ver a vida dos outros em jogo enquanto que a nossa própria vida é controlada. Para mim, a história descreve perfeitamente a política do “Pão e Circo”, só que ao invés de gladiadores, nós temos jovens na luta.
Também gostei do fato da transformação dos Estados Unidos e da ótima descrição que se faz do território do país. O Distrito 12 fica exatamente nos Montes Apalaches, rica em carvão.
Todas as peças já estão se encaixando, mas sinto que ele tem um plano em gestação. Ele não aceitou morrer. Ele já está lutando com afinco para se manter vivo. O que também significa que o gentil Peeta Mellark, o garoto que me deu os pães, está lutando com afinco para me matar.

A evolução dos personagens é muito bacana. Porque no primeiro momento, Katniss está completamente cega em relação aos outros, sempre desconfiando. Peeta Mellark é o único que sempre está interagindo, sempre buscando a melhor situação. Ao longo do livro, a necessidade de sobrevivência muda a cabeça de cada um, chegando ao final do livro com personagens mais rígidos em relação a situação que vivem em Panem. Peeta como sempre viveu em melhores condições, apresenta uma inocência maior em relação aos eventos que são forçados a fazer. Katniss por sua vez, não consegue relaxar em situação nenhum, mantendo sua “carranca” para todos os lugares.

Ouço gritos de alerta à medida que as pessoas se afastam da mesa aos trancos e barrancos. A flecha espeta a maçã na boca do porco e a prende à parede. Todos me encaram sem conseguir acreditar.

Toda a história apresenta uma introdução fantástica, onde o leitor consegue absorver as características principais de cada personagem de forma simples e objetiva. Ao longo do desenvolvimento, as situações que levam à mudança na personalidade de cada um são bem descritivas, mas sem enrolações. O que é mostrado é aquilo e quando precisa ser colocado alguma dúvida sobre o leitor, o texto explana isso bem. A parte de virada que encaminha a história para o fim também é fantástica, conseguimos sentir a mesma sensação da cena. Por fim, a conclusão é perfeita, dando a sensação de alívio, encerrando a apreensão do leitor. Ou seja, cada parte da história apresenta todos os elementos necessários, sendo a escrita completamente direcionada para ser o que foi pensando pela autora.

Incrivelmente similar na execução. Um arco retesado, uma flecha atirada. Totalmente diferente nos desdobramentos. Matei um garoto cujo nome nem mesmo sei. Em algum lugar, sua família está chorando por ele. Seus amigos clamam por meu sangue. Talvez tivesse uma namorada que realmente acreditava que ele voltaria...

A qualidade da obra é muito boa. A capa representa a história e Katniss, de forma elegante. A diagramação também facilita muito a leitura, assim como, as páginas amareladas. Também destaco as artes dos capítulos, combinam com a capa e com a história.
Acrescento que o livro apresenta uma ótima história. Bem madura para o público jovem, mas com a sutileza direcionada para a idade dos leitores. Suzanne conseguiu encaixar medos adolescentes, juntamente com as relações humanas e política de forma ímpar. Li o livro em poucos dias, porque não aguentava mais com tanta expectativa. Apesar de ter visto o filme, os detalhes inseridos no livro são mais interessantes ainda, porque conseguimos caracterizar toda a situação de forma mais ampla e abrangente.

Gostaram da resenha?! Então curte aí nosso blog e coloque seu comentário sobre o livro, beleza?! Até a próxima.

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