OLÁ FILMÓLATRAS,
Hoje no nosso canal tem uma novidade. Decidimos que toda vez que assistirmos um filme, tanto no cinema quanto em casa, faremos uma crítica do filme. É bom assim porque vocês irão saber pela nossa cara o que achamos do filme.
Para abrir com chave de ouro, chamamos o Ronaldo do Blog Livro Sobre Livro e fomos assistir Cidades de Papel. Se tiverem preguiça de ler, no final do post tem uma fast crítica em vídeo.
Quentin (Wolff) é um típico garoto de família: estuda muito, está indo para uma grande universidade e tem dois ótimos amigos. Ele sempre foi apaixonado pela sua vizinha e amiga Margo (Delevingne) que sempre chamou atenção pela sua beleza. Porém, ao longo do ensino médio, Margo se tornou popular e Quentin ficou cada vez mais afastado de sua grande paixão.
Tudo muda quando em uma noite, Margo chama Quentin para realizar algumas missões na madrugada, que envolvem invasão de domicílio e se vingar das pessoas que erraram com os dois. No dia seguinte, pensando que tudo seria diferente, Quentin foi pego de surpresa com o desaparecimento de Margo. Porém, ela deixou algumas pistas que ajudariam Q a encontrá-la. Junto com seus amigos, ele, vai encarar uma viagem inusitada em busca de seu grande amor.
Primeiramente, separa o livro do filme. Se vocês forem pensando que vai ver a representação na telona de cada página do livro homônimo do John Green, vai se decepcionar com certeza. Livre sua mente, pois, a adaptação levou ao pé da letra o seu sentido: adaptou o que pôde e o que não pôde.
O roteiro pecou muito em focar apenas na amizade, sendo que o livro levanta questões mais profundas, principalmente, em relação a Margo. No livro ela é uma garota idealista, com muitos porquês e muita atitude. No filme temos apenas um vislumbre de quem é realmente a personagem, fazendo com que o encanto sobre ela seja perdido. Tanto Q, quanto Radar e Ben ficaram bem representados. Todas as suas características, trejeitos e piadas ficaram bem fiéis ao livro, o que causará uma sensação de que várias passagens foram representadas no modo como imaginamos durante a leitura.
Não sei se foi a expectativa de ver uma adaptação tão foda quanto foi A Culpa é das Estrelas ou Cara DeLavigne (apesar de que gostei dela como Margo) atuando que quebrou um pouco, o encanto com o filme. Porém, como disse anteriormente, é melhor separar o livro do filme. A narrativa foi bem contada na telona, a gente entende a história, se diverte pra caramba, mas a emoção ficou para segundo plano.
Independente do que foi dito, vá ao cinema e assista. O filme é bom e cativa. Os personagens, com exceção de Cara, contagia todo mundo com suas piadas e carisma. O roteiro foi bem desenvolvido, não dá para se perder na história. A fotografia também é bem bacana para um filme indie e a trilha sonora muito foda.
Nota 3,5/5.
Vocês já assistiram?! Comentem aí o que vocês acharam da adaptação ou do livro ou dos dois. Manda aí sua opinião.
Lembrem de curtir o canal e compartilhar. Até a próxima.
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