sábado, 11 de julho de 2015

Depois do Final... Cidades de Papel

OLÁ FILMÓLATRAS,

Hoje no nosso canal tem uma novidade. Decidimos que toda vez que assistirmos um filme, tanto no cinema quanto em casa, faremos uma crítica do filme. É bom assim porque vocês irão saber pela nossa cara o que achamos do filme.

Para abrir com chave de ouro, chamamos o Ronaldo do Blog Livro Sobre Livro e fomos assistir Cidades de Papel. Se tiverem preguiça de ler, no final do post tem uma fast crítica em vídeo. 




Quentin (Wolff) é um típico garoto de família: estuda muito, está indo para uma grande universidade e tem dois ótimos amigos. Ele sempre foi apaixonado pela sua vizinha e amiga Margo (Delevingne) que sempre chamou atenção pela sua beleza. Porém, ao longo do ensino médio, Margo se tornou popular e Quentin ficou cada vez mais afastado de sua grande paixão.

Tudo muda quando em uma noite, Margo chama Quentin para realizar algumas missões na madrugada, que envolvem invasão de domicílio e se vingar das pessoas que erraram com os dois. No dia seguinte, pensando que tudo seria diferente, Quentin foi pego de surpresa com o desaparecimento de Margo. Porém, ela deixou algumas pistas que ajudariam Q a encontrá-la. Junto com seus amigos, ele, vai encarar uma viagem inusitada em busca de seu grande amor.


Primeiramente, separa o livro do filme. Se vocês forem pensando que vai ver a representação na telona de cada página do livro homônimo do John Green, vai se decepcionar com certeza. Livre sua mente, pois, a adaptação levou ao pé da letra o seu sentido: adaptou o que pôde e o que não pôde.

O roteiro pecou muito em focar apenas na amizade, sendo que o livro levanta questões mais profundas, principalmente, em relação a Margo. No livro ela é uma garota idealista, com muitos porquês e muita atitude. No filme temos apenas um vislumbre de quem é realmente a personagem, fazendo com que o encanto sobre ela seja perdido. Tanto Q, quanto Radar e Ben ficaram bem representados. Todas as suas características, trejeitos e piadas ficaram bem fiéis ao livro, o que causará uma sensação de que várias passagens foram representadas no modo como imaginamos durante a leitura.


Não sei se foi a expectativa de ver uma adaptação tão foda quanto foi A Culpa é das Estrelas ou Cara DeLavigne (apesar de que gostei dela como Margo) atuando que quebrou um pouco, o encanto com o filme. Porém, como disse anteriormente, é melhor separar o livro do filme. A narrativa foi bem contada na telona, a gente entende a história, se diverte pra caramba, mas a emoção ficou para segundo plano.

Independente do que foi dito, vá ao cinema e assista. O filme é bom e cativa. Os personagens, com exceção de Cara, contagia todo mundo com suas piadas e carisma. O roteiro foi bem desenvolvido, não dá para se perder na história. A fotografia também é bem bacana para um filme indie e a trilha sonora muito foda.

Nota 3,5/5.

Vocês já assistiram?! Comentem aí o que vocês acharam da adaptação ou do livro ou dos dois. Manda aí sua opinião.

Lembrem de curtir o canal e compartilhar. Até a próxima.



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