domingo, 7 de fevereiro de 2016

Resenhando: Os Cristais de Itura, do autor Abel Luiz Rodrigues

HELLO, IT'S ME...

E aêêêêê pessoal, é Carnavaaaaal. Mas bem diferente dessa festa, hoje vim comentar uma maravilhosa história de aventura e ação. Os Cristais de Itura, do maravilhoso autor Abel Luiz Rodrigues, nos leva para o mundo encantado de Itura e a invasão dos insetos robôs sobre a ilha. Além de nos prender, também ensina sobre o valor da amizade verdadeira.



Elo é um garoto que vive com seu bichinho de estimação e amigo Minmo. em um belo dia, Elo vê a comitiva da Princesa Sariel ser destruída pelo ministro traidor Aman, que sequestra a princesa. Decidido em salvá-la, Elo e Minmo passam a correr atrás dela, mas no caminho encontra importantes amigos que vai ajudá-lo a salvar a princesa. Lax é um garoto com a calda de raposa, que tem uma missão a cumprir, e Susam é uma garota vestida em uma roupa de robô que tentará achar os cristais criados pelo seu avô. Juntos, tentarão achar Lorde Dart Fader (ou Dardo que Some...kkkkkkk) e devolver a paz para Itura.

Como sempre Abel consegue nos levar para um RPG de qualidade, inserindo o leitor na aventura através de suas dinâmicas e seus labirintos (fiquei preso em um por quase todo o alfabeto), tornando o leitor parte atuante na história. O autor consegue com leveza trazer uma aventura digna de um belo jogo de videogame clássico, misturando com nerdices e tudo o mais (Abel nunca esquece de inserir a toalha, um item poderoso para qualquer pessoa). Além do mais, para quem já leu as outras histórias de Abel, vai se sentir em casa quando algumas coisas de suas histórias aparecem citadas no livro.


Os personagens são cativantes demais, e não há como não se emocionar com a história de Elo. Sua dedicação e força, é invejável por qualquer pessoa. Sariel é uma princesa digna do título, amada pelo povo, luta com todas as suas forças para conseguir salvar o seu reino. Susam, com sua inteligência, tenta salvar o legado deixado pelo avô, além de querer usar todas as criações para o bem. E por fim Lax, um garoto que foi deixado com seu mestre, sem saber de onde veio, mas que possui uma inocência e um carinho com o triplo do seu tamanho. Todos são bons heróis que são ajudados ao longo do caminho, tentando alcançar o bem de todos e é claro, os seus próprios objetivos.

A narração de Abel é simples e objetiva, ele consegue inserir, em todo o tempo, várias referências ao mundo geek, que é impossível não dar risada ou sentir nostalgia. A forma como ele consegue levar o leitor para o mundo da história, não deixa a leitura ficar chata em nenhum momento, e os seus jogos dentro da narrativa, torna todo mundo parte essencial para o desenvolvimento da história.

Eu sou muito suspeito em falar do trabalho de Abel, o qual facilmente me tornei fã. A sua inteligência, criatividade e nerdice, cativam qualquer um. Esses livros me fazem sentir amigo de uma pessoa distante, mas que parece dividir os mesmos pensamentos. Abel é um autor, infelizmente, desconhecido, mas tenho certeza que é só um punhado de pessoas começarem a divulgar suas histórias, que ninguém vai conseguir resistir a galera da Casa da Árvore. 

Nota 5/5. Não falarei sobre a qualidade d aobra e nem coloquei isso em julgamento, porque assim como vários autores independentes, o livro não foi revisado e a qualidade gráfica, apesar de adorar as ilustrações, deve seguir uma ideia mais simples, para baratear os custos de impressão. Mas a nota máxima vale pelo empenho, criatividade e o jeito de me fazer viajar em outros mundos com tanta facilidade. 


Gostaram? Já leram os outros livros do Abel? Acessa Ariel no Mar das Maravilhas, Terra II e Outras Histórias e se quiser mais conhecer sobre o autor venha aqui. Lembra de compartilhar e curtir. Abraços galera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário