terça-feira, 4 de março de 2014

Resenha: O Senhor da Luz - A saga de Datahriun, da autora Graciele Ruiz

OLÁ AMANTES POR LIVROS,

Apresentamos hoje a resenha do livro O Senhor da Luz - A Saga de Datahriun, da autora Graciele Ruiz. Este livro me fascinou desde o primeiro momento devido a sua leitura envolvente, e terminou da melhor maneira possível: me deixando com uma imensa vontade pela continuação. A autora está de parabéns por este livro. Vamos apresentar sua ficha técnica E sinopse, depois partimos para a minha opinião sobre o livro.






FICHA TÉCNICA

Título: O Senhor da Luz - A Saga de Datahriun
Autora: Graciele Ruiz
Editora: Novo Século - Selo Novos Talentos da Literatura Brasileira
Páginas: 317

SINOPSE

EM UMA JORNADA PELO DESTINO DE DATAHRIUN SUAS ASAS SERÃO CAPAZES DE ALCANÇAR A LUZ? 


Lícia se sentiu muito sozinha quando o seu avô morreu, deixando uma chave e um pedido. Essa chave abria uma caixa muito poderosa, capaz de fazer viver, novamente, um planeta já morto: Datahriun. Porém, ela só poderia ser aberta por cinco chaves. A de seu avô era somente uma delas, e o seu pedido era para que Lícia as reunisse e encontrasse os seus guardiões. Desse modo, eles poderiam fazer o que ninguém havia feito antes. O Senhor da luz é uma estória sobre sonhos, guerras, amizades, tristezas e amor. Uma saga insana pela recuperação de Datahriun, onde vivem criaturas misteriosas com poderes fantásticos. Um lugar onde a magia é somente o começo!



RESENHA


"Um poder desconhecido foi encontrado nas montanhas de Taon, dentro de uma caixa de ouro que reluzia com um brilho inimaginável. Inscrições em uma língua desconhecida circundavam a tampa, simples e enigmática. Cinco chaves foram encontradas 3 dias depois, não muito longe do lugar onde o objeto estava. As mesmas pessoas que a encontram decidiram abri-la. Ninguém nunca mais ouviu falar delas. O que se sabe é que Selaizan o maior Mago de todos os tempos - o Senhor da Luz, como todos o chamavam -, guardou as chaves e escondeu a caixa em um templo cercado pela magia branca."

Esta história é contada pelo avô de Lícia, que antes de morrer incumbiu a neta a missão de encontrar as quatro chaves da caixa mágica e salvar o Planeta de Datahriun. Lícia tem uma dessas chaves que foi dada pelo seu avô, dando início as aventuras no livro.


"Os cabelos eram da cor do fogo e em suas veias corriam o vento. De suas costas brotavam asas e seus olhos dourados de águia alcançavam grandes distâncias. E, por mais estranho que soe, ela era uma garota normal. Era."
Escolhi esta miniatura pois achei bem parecida com a descrição da Lícia.

Datahriun é um planeta que fica a milhares de anos-luz da Terra. Neles habitam criaturas mágicas e seres com poderes fantásticos como Dragões, Fadas, dentre outros. O Planeta divide-se em 9 continentes - Kan, Akinus, Taon, Mériun, Guanten, Mei, Shinithi, Razoni e Munsulia -, onde cada um é dominado por um Clã específico que possui poderes e características específicas. Datahriun possui características semelhantes ao Planeta Terra, a exemplo dos seus dias que possuem 24 horas, porém com uma diferença: um ano aqui costuma ter 687 dias, ou seja, equivale a quase dois anos no Planeta Terra.

Lícia faz parte do Clã Kan, que são dominadores dos poderes do vento, tem asas e visão aguçada.  Ela tem por volta dos 16 anos e nenhuma experiência. Durante a jornada dela, um Renegado - ser que vem de outro mundo - começa a segui-la a Mando de uma grande feiticeira chamada Trayena, dificultando seu caminho. Sendo que esse é apenas o início de todos os problemas que Lícia enfrentará.

A pequena guerreira parte em direção ao Clã de Akinus em busca do guardião de uma das chaves. Ao tentar entrar no Clã, ela acaba enfrentando uma batalha, sofrendo alguns ferimentos graves e quem a socorre é um guerreira chamada Nahya. Os Akinianos dominam o poder do fogo e divide-sem e dois tipos: os que se conectam com a Fênix e os que se conectam com o Dragão (esta conexão me lembrou Avatar). Nahya possui uma conexão com Layer, um Dragão que ajudará as duas na jornada. Essa conexão é muito forte, surgindo desde que Nahya era pequena, fazendo com que os dois tornem-se apenas um, ou seja, se Nahya sente uma dor, o dragão também sentirá, Layer e Nahya se comunicam através do pensamento, tornando esta ligação ainda mais forte. Lícia então deixa de vagar sozinha e ganha esses dois grande aliados, que irão ajudá-la na busca pelas outras chaves.

As cenas de batalha são incríveis, me deixando sem ar muitas vezes. São tão reais que eu juro a você que eu sentia até a dor de quem era ferido e ficava ofegante como se estivesse participando no campo de batalha, fazia muito tempo que eu não conseguia sentir isso em um livro. 



"- Não estou aqui para arranjar confusão com vocês - continuou Nahya -, mas vou apenas dar um exemplo. Vocês são guardiãs da floresta, certo? A floresta são vocês e vocês são a floresta! - Todas as fadinhas concordaram com a cabeça. - Pois, então, Layer, o meu dragão, é o meu guardião e eu sou a guardiã dele. Somos o mesmo ser, com a mesma personalidade. Dividimos cada sentimento, cada dor e cada alegria. Nosso coração bate junto; eu sou ele, e ele sou eu. Não se pode separar o que foi unido desde os tempos primórdios. Não se pode separar fada da floresta do mesmo jeito que não se separa um dragão de seu akiniano."


A amizade e ligação entre Nahya e Layer me fez chorar e suspirar durante toda a leitura, desde pequena eu tinha essa vontade de ter um dragão comigo (criança sempre sonha demais. Ainda bem não é?!.. rs) e a leitura da autora me fez retornar a estes sonhos de infância. Isso é o que mais me fascina ao ler livros de fantasia. Os autores conseguem te transportar para aquele universo e te envolvem completamente. Graciele conseguiu isso com maestria.

Em relação a parte técnica, o livro possui 21 capítulos bem divididos, folhas amareladas e uma diagramação muito boa, facilitando a leitura, evitando o cansaço do leitor. O material é excelente desde a capa até a impressão. A narrativa é muito fácil e envolvente, fazendo o leitor criar as cenas na cabeça. Não vou mentir, que demorei para ler, pois, não queria terminar. Agora estou com depressão do tipo "esperando pela continuação urgente".

Agradeço a Graciele Ruiz por ter essa cabecinha criativa a todo o vapor para imaginar tão grandiosa estória. Poucos livros conseguem trazer essa felicidade e esse prazer que tive. Que você nunca pare de escrever e que acabe logo essa continuação, por favor, estou com abstinência de Datahriun. Existem outros personagens que aparecem nos últimos capítulos que não daria para falar aqui se não iria ser um "spoiler" dos grandes.

E você amigo gostou da resenha?! Então lembre de gostar do blog e comentar, estamos sempre buscando melhorar. Até mais!

GOSTEI E QUERO COMPRAR, AONDE EU VOU?!

































5 comentários:

  1. Adorei a resenha!!! E eu também quero uma miniatura da Lícia e da Nahya *-*

    Obrigada!!!

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  2. muito interessante uma história de magias e intrigas com
    um grande suspense.

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    1. Vale a pena Joel. A história é fascinante e a escrita é instigante, ou seja, uma mistura perfeita para uma ótima história.

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